Rodrigo Pacheco resolveu sair do silêncio para atacar diretamente a base de direita. Em declaração polêmica, afirmou que “nunca abaixou a cabeça para esse grupo”, referindo-se aos parlamentares e apoiadores de Jair Bolsonaro. A fala provocou revolta imediata entre eleitores e figuras políticas que veem em Pacheco um dos principais responsáveis pela blindagem do Supremo Tribunal Federal nos últimos anos.
Mesmo fora da presidência do Senado, Pacheco continua sendo um nome rejeitado pela direita. Ele tenta se reposicionar politicamente, já de olho nas eleições de 2026 em Minas Gerais, mas o desgaste causado por sua postura submissa ao STF ainda pesa. Durante seu comando no Senado, ignorou dezenas de pedidos de impeachment contra ministros e se omitiu em momentos cruciais para a democracia.
Agora, com Lula no poder e o Supremo agindo sem freios, Pacheco tenta inverter os papéis e se vender como defensor da democracia.
Mas para a direita, ele representa o oposto: alguém que calou o Senado, protegeu Moraes e deixou o Brasil nas mãos de decisões monocráticas que censuram, perseguem e violam liberdades básicas da população.
Ao invés de fazer autocrítica, Pacheco prefere atacar os que sempre cobraram atitude do Senado. Sua frase arrogante mostra que o projeto pessoal fala mais alto do que a responsabilidade institucional. Atacar bolsonaristas virou seu novo marketing, numa tentativa desesperada de se aproximar do campo progressista e tentar limpar sua imagem com a esquerda.
Só que o povo não esquece. A omissão de Pacheco durante os piores abusos do Judiciário ficará marcada na história recente.
Ele teve todas as chances de mostrar coragem, mas preferiu se esconder atrás de discursos vazios e acordos de bastidores. E agora, tenta posar de vítima por não aguentar a pressão de quem exige apenas respeito à Constituição.
A direita já entendeu quem é Pacheco: um político que virou as costas para quem o elegeu. Mesmo fora da presidência, ele ainda tenta influenciar os rumos do Senado e atacar aqueles que lutam por um Brasil livre, justo e com instituições equilibradas. Mas sua imagem está carimbada, e o povo não vai perdoar sua omissão.