A colunista Mary Anastasia O’Grady, uma das vozes mais respeitadas da imprensa americana, jogou luz sobre um escândalo de proporções internacionais envolvendo o nome do ex-assessor Filipe Martins. Segundo ela, o sistema de imigração dos Estados Unidos teria sido manipulado por agentes infiltrados que servem aos interesses da esquerda brasileira, numa tentativa de justificar a prisão ordenada por Alexandre de Moraes no Brasil. O artigo foi publicado neste domingo (27), no influente Wall Street Journal.
O’Grady revelou que documentos falsos teriam sido incluídos no sistema oficial do CBP, simulando uma viagem de Martins aos EUA. Um registro I-94, feito em março de 2024, foi removido após questionamentos, mas misteriosamente reapareceu em julho de 2025, com os mesmos erros — como o nome grafado errado e o uso de um passaporte declarado perdido desde 2021. A jornalista questiona a integridade do sistema americano e acusa: “Algo está podre no CBP de Orlando.”
A hipótese mais alarmante levantada por ela é de que agentes do CBP estariam colaborando com a militância judicial brasileira para criar uma falsa narrativa contra Bolsonaro. O’Grady apontou ainda que a defesa de Filipe Martins não teve acesso aos dados completos, pois o governo americano se recusou a identificar quem inseriu as informações e quando. O motivo oficial? Litígio pendente — uma desculpa conveniente para esconder a verdade.
A colunista ainda detonou a fragilidade do inquérito contra Bolsonaro, sustentado quase que totalmente por delações duvidosas. Ela destacou o caso de Mauro Cid, que teria afirmado em um áudio que foi coagido a incriminar o ex-presidente. Filipe Martins também relatou que sofreu tratamento desumano na prisão, numa tentativa de fazê-lo “colaborar”. Para ela, as contradições nas provas são gritantes e expõem uma trama de perseguição política com ramificações internacionais.
O’Grady encerra seu artigo com uma reflexão contundente: “O que é pior, o crime ou o encobrimento?”. Segundo ela, os Estados Unidos deveriam estar igualmente preocupados com a possibilidade de estarem sendo usados por uma agenda autoritária estrangeira. O uso reiterado de um documento forjado coloca em xeque a integridade do STF e do próprio governo americano, deixando claro que o cerco contra Bolsonaro é político, sujo e internacional.