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Orçamento secreto: Dino quer explicação de Lula, Lira e Pacheco

 

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), instou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, a se manifestarem sobre um suposto descumprimento da decisão que derrubou o chamado orçamento secreto. Eles terão 15 dias para prestar esclarecimentos à Corte.
O despacho foi assinado por Dino nesta quinta-feira (18) após duas entidades amigas da Corte narrarem suposta persistência de descumprimento de decisão do STF. A Associação Contas Abertas e a Transparência Internacional Brasil pediram, inclusive, uma manifestação célere do STF sobre o tema evocando as eleições municipais. Segundo elas, com a chegada do pleito ‘aumentam os riscos de que recursos capturados do orçamento público sejam destinados para beneficiar candidaturas específicas apoiadas por parlamentares federais, violando o direito de livre escolha pelos eleitores e eleitoras’ As entidades questionam três pontos: uso indevido de emendas do relator-geral do orçamento para efeito de inclusão de novas despesas públicas ou programações no projeto de lei orçamentária anual da União; emendas individuais na modalidade transferência espécie, as emendas Pix, com alta opacidade, baixo controle; e descumprimento da determinação de publicar informações relativas à autoria das emendas do orçamento secreto e sua aplicação. Segundo as entidades, as duas primeiras questões sobre a inclusão de novas despesas no orçamento e as emendas Pix envolvem elaboração e execução orçamentária que perpetua a violação dos princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência e comprometem sobremaneira o planejamento orçamentário e a responsabilidade na gestão fiscal. O Contas Abertas e a Transparência Internacional Brasil sustentam, por exemplo, que a PEC da Transição teria afrontado decisão do STF ao autorizar que o relator do Orçamento de 2023 apresentasse emendas para a ampliação de dotações orçamentárias Para as entidades o Supremo assentou que as emendas do relator se restringem à correção de eventuais erros e omissões. – Na prática, a execução das emendas feitas pelo relator-geral à Lei Orçamentária de 2023 sob essa normativa estabelece uma dinâmica similar à do chamado Orçamento Secreto para a distribuição de R$ 9,85 bilhões – argumentam. Com relação às emendas Pix é apontado um notável salto no uso das mesmas, após a decisão do STF sobre a inconstitucionalidade do orçamento secreto. A petição destaca como essas emendas também operam à margem dos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. – É praticamente impossível rastrear na totalidade como foram aplicados os recursos da União distribuídos por emendas PIX (mais de R$ 6 bilhões só em 2023), mesmo se cada ente federativo beneficiado cumprisse a rigor as exigências legais de transparência ativa e publicassem, em seus portais de transparência, dados detalhados sobre a aplicação das emendas – frisa o documento. O último ponto elencado pela Transparência e Contas Abertas é o suposto descumprimento sistemático da determinação para que o Executivo dê transparência às emendas declaradas inconstitucionais. Segundo as entidades, nenhum dos dez ministérios que manejaram as antigas emendas RP9 em 2022 cumpriu integralmente as determinações da Corte máxima sobre a publicação, em seus sites, de informação sobre os repasses. *AE
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