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Bolsonaro sobre delação de Cid, "não tenho medo"

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse estar “tranquilo” quanto ao acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid com a PF. O ex-chefe do Executivo elogiou o trabalho do ex-ajudante e o chamou de “supersecretário”.


“Ele foi de minha confiança ao longo dos 4 anos. Fez um bom trabalho. E tinha aquela vontade de resolver as coisas. O telefone dele, por exemplo, eu chamava de muro das lamentações. Não só militares, mas civis que queriam chegar a mim, vinham através dele”, disse em entrevista à Folha de S.Paulo divulgada nesta quarta-feira (13/9)

No último sábado, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologou o acordo de delação premiada e concedeu liberdade provisória a Mauro Cid. O militar estava preso por uma investigação que apura inserções de dados falsos em cartões de vacina.

Bolsonaro disse não temer a delação de Cid, principalmente porque o militar não participava de decisões políticas e de governo. Declarou que Cid era um ajudante “de confiança”, que tratava das suas contas bancárias, além de cuidar de algumas demandas da mulher, Michelle Bolsonaro.

“Não tenho [medo]. Ele não participava de nada. Eu estive com o [Vladimir] Putin, por exemplo. Estive com o [Donald] Trump. Éramos eu e o intérprete. Cid nunca estava. Ele agendava, ali, os horários de encontros com chefes de Estado, com ministros, com autoridades, com comandantes de força. Mas nunca participou dessas reuniões”.

Bolsonaro concedeu a entrevista na suíte do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde se internou para realizar cirurgias na última terça-feira (12/9). Estava acompanhado dos advogados Fabio Wajngarten, Paulo Cunha Bueno e de um assessor pessoal.

Poder 360

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