Decisão já teria sido comunicada às Forças Armadas russas, segundo relato da rede pública americana PBS News.
“Cidadãos americanos têm 48 horas para deixar a Ucrânia ou não serão resgatados por nossos militares” advertiu Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
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Sullivan afirmou que o presidente russo, Valdmir Putin, poderá invadir a Ucrânia com ‘bombardeios e mísseis’ a qualquer momento.
“Orientamos todos os cidadãos americanos para deixar a Ucrânia imediatamente”, disse Sullivan.
De acordo com o governo norte-americano, o risco atual é alto o suficiente e a ameaça é iminente. Quem permanecer na Ucrânia, estará assumindo riscos e poderá não ter outra oportunidade de deixar o país.
Os EUA estão enviando, nesta sexta-feira (11), 3.000 soldados para a Polônia, com o objetivo de apoiar as forças da Otan. Outros 8.500 soldados já estão em solo polonês.
Vladmir Putin acumulou tropas na fronteira ucraniana. O número estimado de soldados russos no local pode chegar a 100.000.
“Depois de meses de reforço militar, a Rússia decidiu invadir a Ucrânia e fará seus ataques na próxima semana”
Sullivan destacou que a invasão poderá ocorrer antes do término das Olimpíadas de Pequim, marcado para o próximo dia 20.
“Não estamos dizendo que o presidente Putin tomou uma decisão final, mas não podemos arriscar. Não dá para prever a data e a hora exata (dos ataques), mas todos os fatos indicam que haverá uma invasão” acrescentou.
A estratégia de Putin inclui bombardeios, ataques com mísseis e um possível fechamento de vias aéreas, ferroviárias e rodoviárias.
O presidente Joe Biden se encontrou virtualmente com o primeiro-ministro Justin Trudeau (Canadá) e Boris Johnson (Reino Unido) para informá-los sobre os acontecimentos.
Um repórter dos EUA publicou a seguinte frase no twiter:
“Autoridades americanas antecipam uma campanha horrível e sangrenta que começa com dois dias de bombardeio aéreo e guerra eletrônica, seguida de uma invasão, com uma provável mudança de governo (na Ucrânia)”
O Reino Unido também aconselhou seus cidadãos a saírem imediatamente da Ucrânia enquanto os voos comerciais estiverem disponíveis.
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, informou que existem “sinais muito preocupantes da escalada russa”:
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