O senador Randolfe Rodrigues protocolou nesta sexta-feira (18) uma representação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para que sejam apuradas as circunstâncias da viagem do presidente Jair Bolsonaro à Rússia.
Ele sugere que a visita ao país europeu pode ter ocorrido para buscar algum tipo de intervenção russa nas eleições deste ano.
O senador cita acusações feitas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos de que o país de Putin teria tentado interferir nas eleições presidenciais de 2020 para favorecer o então presidente Donald Trump e questiona se o mesmo não poderia acontecer no Brasil.
Na ação Randolfe diz que “salta aos olhos como o discurso [de Bolsonaro] se alterou após a derrota de Trump na eleição para presidência dos EUA. O governo Bolsonaro, subserviente aos interesses de Trump, deixou de ter contato com aquele país [EUA], e agora volta seus interesses para Rússia”.
Não obstante, ele ainda questiona “qual é a verdadeira razão para uma viagem à Rússia em momento internacional tão delicado, com ausência de ministros e a presença de numerosos integrantes de seu gabinete do ódio, e no início do ano eleitoral, cujo pleito, ao que indicam as pesquisas de intenções de votos e de rejeição ao governo até o presente momento?”
A ação pede o depoimento do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro e do assessor-especial da Presidência da República, Tércio Arnaud, que integrou a comitiva de Bolsonaro. Além dos depoimentos, Randolfe também quer que sejam divulgadas as agendas individuais e detalhadas de cada integrante da comitiva.
O pedido foi protocolado no inquérito das “pautas antidemocráticas”.
*Pleno News
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O senador cita acusações feitas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos de que o país de Putin teria tentado interferir nas eleições presidenciais de 2020 para favorecer o então presidente Donald Trump e questiona se o mesmo não poderia acontecer no Brasil.
Na ação Randolfe diz que “salta aos olhos como o discurso [de Bolsonaro] se alterou após a derrota de Trump na eleição para presidência dos EUA. O governo Bolsonaro, subserviente aos interesses de Trump, deixou de ter contato com aquele país [EUA], e agora volta seus interesses para Rússia”.
Não obstante, ele ainda questiona “qual é a verdadeira razão para uma viagem à Rússia em momento internacional tão delicado, com ausência de ministros e a presença de numerosos integrantes de seu gabinete do ódio, e no início do ano eleitoral, cujo pleito, ao que indicam as pesquisas de intenções de votos e de rejeição ao governo até o presente momento?”
A ação pede o depoimento do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro e do assessor-especial da Presidência da República, Tércio Arnaud, que integrou a comitiva de Bolsonaro. Além dos depoimentos, Randolfe também quer que sejam divulgadas as agendas individuais e detalhadas de cada integrante da comitiva.
O pedido foi protocolado no inquérito das “pautas antidemocráticas”.
*Pleno News