Bolsonaro detona “petulância” de Moro por pedir indicação ao STF Bolsonaro detona “petulância” de Moro por pedir indicação ao STF Bolsonaro detona “petulância” de Moro por pedir indicação ao STF Pular para o conteúdo principal

Bolsonaro detona “petulância” de Moro por pedir indicação ao STF



O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta 2ª feira (10.jan.2022) o ex-ministro Sergio Moro por tentar acordo para ser indicado para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) enquanto ainda estava no governo. 

O chefe do Executivo afirmou que o ex-juiz “passou a achar que era o dono do Ministério [da Justiça e Segurança Pública]”. Como disse em depoimento a Polícia Federal, Bolsonaro afirmou que o ex-juiz concordou com a substituição do então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, pelo diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, desde que fosse feita depois de sua indicação a uma vaga no Supremo.

“Na véspera, quando ele esteve comigo no dia que ele pediu demissão, ele [disse] que aceitava mandar embora o diretor-geral [da PF] só em setembro, quando eu o indicasse ao Supremo. Que petulância”, disse Bolsonaro em entrevista ao canal Jovem Pan exibida nesta 2ª feira.

 “Eu confesso que acreditei desde o começo, como muita gente acreditou. Ele foi do meu governo para fazer trabalho sério, para se blindar ou para se preparar para ser candidato a presidente da República? Tem 3 alternativas. Não deu certo. Tirei ele fora, tinha que tirar”, declarou.

O presidente também mencionou episódio em que vetou a nomeação de Ilona Szabó para CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária), que era indicada de Moro.

“Quando eu vi, falei: essa senhora aqui não tem nada com o que a gente defende, as posições dela são bastante progressistas. Não interessa se essa pessoa não assumiu. ‘Ah, mas tem que ter um contraponto’. Falei: ‘Moro, contraponto já tem a imprensa’. 

Não tem que colocar gente lá para dar pancada em você, para pegar coisa lá e jogar na imprensa. Levei três dias para demitir essa mulher. Ele passou a achar que era o dono do ministério”, declarou.

Segundo Bolsonaro, o principal problema na relação com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública foi a atuação da Polícia Federal sob a gestão de Moro. “Eu tinha um problema. Eu achava que a PF podia agir melhor (…) A questão da PF eu achava que tinha que ser dessa maneira. Outras questões foram aparecendo no meio do caminho e ele não admitia isso daí, era tudo dele”, disse.

Moro deixou o governo em abril de 2020 depois que Bolsonaro demitiu o então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, que havia sido escolhido pelo ex-juiz da Lava Jato. As declarações de Moro quando pediu demissão são a base da investigação sobre suposta interferência política de Bolsonaro na PF. 

Em depoimento no ano passado, o presidente afirmou em depoimento que “nunca teve como intenção” alterar a direção-geral da PF para obter informações sobre investigações sigilosas ou interferir nos trabalhos da corporação.

Fonte: Poder 360

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