O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se manifestou sobre a operação da Polícia Federal (PF) contra o cantor Sérgio Reis, o deputado federal Otoni de Paula (PSC) e outros envolvidos na convocação dos atos do dia 7 de setembro. Para o general, a operação ocorre dentro do “devido processo legal”, mas é preciso aguardar o “desenrolar” do inquérito.
Existem denúncias, existe um inquérito em andamento. Em um inquérito, para poder se obter as provas necessárias, como é que é feita a investigação? Seja por meio de depoimento das pessoas que estão investigadas, seja apreendendo material na busca dessas provas. Obviamente tudo com autorização da Justiça, se não foge aquilo que prevê o devido processo legal. Então vamos aguardar o que vai emergir disso tudo – declarou em frente ao Palácio do Planalto, conforme informações do jornal O Globo.
O general diz que após a abertura das investigações, os acusados tendem a ser “crucificados” pela opinião pública antes da conclusão das apurações.
– Para mim é o devido processo legal. Porque lamentavelmente o que ocorre é quando um processo desses começa, aí hoje com a divulgação que isso é dado, a pessoa imediatamente fica crucificada na opinião pública antes que termine o processo. Então tem que aguardar o desenrolar disso aí – reforçou.
Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a instauração de um inquérito para investigar pessoas envolvidas com o planejamento de atos marcados para o próximo dia 7 de setembro. O magistrado também autorizou 13 mandados de busca e apreensão em 29 endereços, a pedido da PGR.
Além disso, Moraes determinou que os alvos do inquérito sejam proibidos de se aproximar da Praça dos Três Poderes, em Brasília. A decisão não vale para o deputado federal Otoni de Paula, que precisa comparecer ao Congresso.
Segundo diz a PF, “o objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes”.
*Pleno News
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