Após confronto ocorrido durante inquirição do deputado estadual do Amazonas Fausto Vieira dos Santos Junior na CPI da Pandemia, também conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça” e “Tribunal de Renan Calheiros", o senador Eduardo Girão parabenizou o depoente e assestou as contradições de Renan Calheiros, relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, bem como as intimidações perpetradas por Omar Aziz, presidente da CPI.
Girão asseverou: “Eu queria cumprimentar o senhor Fausto Vieira dos Santos pela coragem. Não é fácil. Quem está acompanhando esta sessão está vendo um ato de coragem.
Não quero entrar em outros detalhes. Nosso papel é investigar, fazer as perguntas, mas o senhor está sendo intimidado a todo momento, o Brasil está vendo isso e esse ato do senhor mostra coragem, convicção do que está falando”.
Outrossim, o senador reprovou a conduta do “G7 da CPI” ou “Panela da CPI”: “Há uma agressividade absurda. Aliás, é muito interessante comparar: quando vem um depoente que o próprio relator não quer ouvir...fez, hoje, algumas perguntas. Geralmente, leva 4 horas, 5 horas. Hoje, fez duas, três e parou.
Quando é para investigar corrupção, infelizmente, é esse o procedimento”. No ensejo, o senador voltou a pressionar pela investigação do Consórcio Nordeste, que tem o filho de Renan Calheiros como integrante: “Amanhã, vamos votar o Consórcio Nordeste.
No Amazonas, foi uma loja de vinhos. No Nordeste, foi com uma empresa que comercializa produtos à base de mac*. Fui a São Paulo atrás dessa empresa e há indícios fortíssimos de ser de fachada. (...) Olhe o nível a que chegamos, neste país, de politicagem”.
*Folha Política