Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, protestou diante de “intrusões” de ministros do STF na atividade do Legislativo, alfinetou ministros ao mencionar o caso de Daniel Silveira e conclamou o Congresso Nacional e resistir “intervenções” e pressões de outros poderes.
Eduardo asseverou: “O que nós queremos, simplesmente, é resgatar um direito que foi perdido em 1996. Há tribunais que preservam e lutam pelo princípio do não-retrocesso.
Em 1996, houve um retrocesso, não permitindo à população acompanhar a apuração do voto (...). Queremos que o voto seja auditável e a contagem seja pública.
Talvez seja mais trabalhoso, talvez o TSE tenha receio de que possa ter problemas e judicializações, mas é melhor ir por esse caminho, dar confiança de que o voto realmente vai para quem ele escolheu, sem a atual ‘caixa-preta’ (...)”.
Nesta toada, o parlamentar referiu-se a declarações dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do STF, que fizeram críticas públicas à proposta do voto auditável: “O Congresso Nacional não deve ceder a pressões de outros poderes, conforme foi noticiado: membros de outros poderes querendo fazer, aí, sim, uma ‘intervenção’. Espero que o caso Daniel Silveira não tenha iniciado uma moda, inaugurado tempos de interferência no Legislativo”.
*Folha Política
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