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Rachadinha Esticada: Janones Usou Verba de Assessores para Estética

A Polícia Federal (PF) concluiu que o deputado federal André Janones (Avante-MG) desviou R$ 131 mil por meio de um esquema de "rachadinha" em seu gabinete entre 2019 e 2020. Segundo o relatório da PF, parte desse valor foi utilizada para despesas pessoais, incluindo mais de R$ 3 mil em clínicas de estética. O esquema envolveu o uso de um cartão de crédito do chefe de gabinete, Mário Celestino da Silva Júnior, para cobrir gastos do deputado, como móveis, roupas e serviços diversos. Janones fechou um acordo de não persecução penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR) em março de 2025, comprometendo-se a devolver os R$ 131 mil à Câmara dos Deputados e pagar uma multa de R$ 26,3 mil. Ele admitiu ter recorrido ao cartão de um assessor devido a restrições financeiras pessoais, mas nega que isso configure "rachadinha", afirmando que o acordo visa apenas encerrar o caso. A PF, no entanto, indiciou-o em 2024 por corrupção passiva, peculato e associação criminosa. As investigações começaram após denúncias de ex-assessores e áudios divulgados em 2023, nos quais Janones pedia parte dos salários para cobrir dívidas de campanha. A PF rastreou movimentações financeiras e constatou que os valores desviados bancaram desde itens pessoais até serviços como estética, evidenciando o uso indevido de recursos públicos. O acordo com a PGR, ainda pendente de homologação pelo STF, suspende a denúncia criminal. O caso gerou controvérsia política. Enquanto a oposição, liderada pelo PL, busca cassar Janones por quebra de decoro, sua defesa alega que os fatos ocorreram antes do mandato atual e que o Judiciário já está lidando com a questão. O desfecho depende da validação do acordo pelo ministro Luiz Fux, relator no STF.

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