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Estranhamente, Alcolumbre bate à porta do STF por Braga Netto!

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou em 1º de abril de 2025 que pedirá autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que parlamentares possam visitar o general Walter Braga Netto, preso desde 14 de dezembro de 2024. A solicitação atende a um pedido do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e outros líderes, formalizado durante reunião do colégio de líderes do Senado. Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo Bolsonaro, está detido no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, acusado de obstrução de justiça e participação em uma supsota tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Alcolumbre afirmou no plenário que acionará o STF nos próximos dias, destacando que a questão agora é uma "preocupação do Senado". A iniciativa reflete a pressão de parlamentares da oposição, que comparam a situação às visitas recebidas por Luiz Inácio Lula da Silva quando esteve preso em 2018 e 2019. Girão questionou: "Na época que o Lula estava preso, todo dia era uma turma de gente visitando. E agora, com Braga Netto, não é possível?", cobrando igualdade de tratamento. Braga Netto foi apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como um dos líderes da suposta trama golpista e tornou-se réu em março de 2025, junto a Bolsonaro e outros sete acusados, por decisão unânime da Primeira Turma do STF. As visitas ao general estão restritas, exigindo aval expresso do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, o que motivou o pedido de Alcolumbre. A defesa de Braga Netto nega as acusações, questionando a validade da delação de Mauro Cid, base da investigação. O movimento de Alcolumbre ocorre em um contexto de polarização política, com a oposição buscando ampliar o acesso a presos do 8 de janeiro e pressionar por anistia, enquanto o STF mantém uma postura firme contra os envolvidos nos atos antidemocráticos. Ainda não há resposta oficial do STF sobre o pedido, mas a decisão caberá a Moraes, que tem adotado medidas rigorosas no caso. A solicitação reflete também a influência de Bolsonaro, que segue articulando apoio entre parlamentares. O desfecho dependerá da análise do STF, mas o gesto de Alcolumbre sinaliza um esforço institucional do Senado para mediar a questão, equilibrando demandas políticas e o respeito às decisões judiciais. Até o momento, não há previsão de quando o pedido será avaliado, mas ele já reacende debates sobre os limites entre prerrogativas parlamentares e a condução de investigações pelo Judiciário.

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