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Esposa de Alexandre de Moraes arruma um estranho novo trabalho

Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, foi contratada pelo Banco Master, instituição financeira que está em processo de venda para o Banco Regional de Brasília (BRB). A informação foi revelada pelo jornal O Globo, que destacou que o escritório Barci de Moraes, onde também atuam os filhos do casal, Giuliana e Alexandre, representa juridicamente o banco em algumas ações. Apesar da confirmação do vínculo, o jornal afirma que tanto a natureza das ações quanto os valores dos honorários permanecem em sigilo. Viviane não aparece como advogada nos autos da principal ação que o banco move no STF — um processo contra a União relacionado à cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), sob relatoria do ministro Gilmar Mendes. O envolvimento do Banco Master com o STF levanta preocupações éticas adicionais. A instituição mantém em sua carteira aproximadamente R$ 8,7 bilhões em precatórios, categoria frequentemente presente em ações judiciais na Suprema Corte. Além disso, o banco acumula 30 processos em tramitação no tribunal. A relação entre o Master e membros do STF vai além das ações judiciais. Em abril de 2024, a instituição patrocinou o I Fórum Jurídico Brasil de Ideias, realizado em Londres, do qual participaram Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Os ministros ficaram hospedados no hotel The Peninsula, onde as diárias ultrapassam R$ 6 mil. O Globo destaca que Moraes não esclareceu se teve despesas custeadas pelo banco, nem se considera haver conflito ético nessa associação. Outros vínculos políticos também envolvem o Banco Master. A instituição já contratou Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF e atual titular do Ministério da Justiça, para seu conselho estratégico. Segundo a reportagem, o salário de Lewandowski ultrapassava R$ 100 mil. Já Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, atua como consultor do banco desde 2024. Ele teria levado o dono do Master, Daniel Vorcaro, para um encontro com o presidente Lula no Planalto. A operação de venda do Banco Master ao BRB, avaliada em R$ 2 bilhões, foi aprovada pelo conselho de administração do banco público. O acordo envolve a compra de 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais. Antes da transação, uma reestruturação societária deverá excluir ativos considerados não estratégicos.

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