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Começa a cair a ficha: Gilmar admite que Judiciário vive desordem

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu que o Judiciário brasileiro enfrenta um estado de desordem. Ele apontou que o sistema judicial passa por um momento de crise significativa, destacando problemas como a falta de coordenação e a existência de práticas que comprometem sua eficiência e legitimidade. Mendes já havia se manifestado sobre a necessidade de reformas para modernizar o Judiciário, como a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual foi presidente, para melhorar a gestão administrativa e financeira dos tribunais. A crítica de Mendes abrange a percepção de que o Judiciário, apesar de sua independência assegurada desde a Constituição de 1988, enfrenta desafios internos que afetam sua capacidade de resposta às demandas da sociedade. Ele mencionou a sobrecarga de processos e a fragmentação na administração como fatores que agravam essa desordem. A declaração reflete uma autocrítica rara entre membros da Corte, sugerindo que o sistema precisa de ajustes para atender às expectativas de um país com uma democracia em consolidação. Essa admissão ocorre em um contexto em que o STF tem sido alvo de questionamentos sobre sua atuação, especialmente em casos de grande repercussão, como os relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023 e às investigações de figuras políticas. A fala de Mendes reforça a ideia de que o Judiciário, embora essencial para a democracia, enfrenta problemas estruturais que exigem atenção para evitar o que ele já chamou de "retrocesso democrático".

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