O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) optou por não comparecer no segundo dia do julgamento que pode torná-lo réu por suposta tentativa de golpe. Ele esteve nas duas primeiras sessões desta terça-feira (25).
O líder conservador esteve na sede do PL, seu partido, em Brasília no início da manhã desta quarta (26), mas vai acompanhar a votação dos ministros da Primeira Turma direto do Senado Federal, mais precisamente no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL), seu filho.
A avaliação de interlocutores do ex-presidente é a de que o efeito político da presença de Bolsonaro já foi cumprido. A sessão iniciou por volta das 9h30 com o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. Em seguida, serão declarados os votos de Flávio Dino, Luiz Fux, Cámen Lúcia e
Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.
Além de Bolsonaro, são alvos da denúncia o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), deputado Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha do Brasil, Almir Garnier Santos; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; o ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid; e os ex-ministros da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Souza Braga Netto, que concorreu como vice na chapa de Bolsonaro à presidência em 2022.
