Bolsonaro atribui ao Congresso dever de ‘salvar’ Débora Bolsonaro atribui ao Congresso dever de ‘salvar’ Débora Bolsonaro atribui ao Congresso dever de ‘salvar’ Débora Bolsonaro atribui ao Congresso dever de ‘salvar’ Débora -->

Bolsonaro atribui ao Congresso dever de ‘salvar’ Débora

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou, nas redes sociais, sobre o julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues Santos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que começou nesta sexta-feira (21). Ele atribuiu ao Congresso Nacional a responsabilidade de “salvar” Débora de uma condenação criminal por meio da aprovação de anistia. A cabeleireira é acusada de ter pichado “perdeu, mané” com batom vermelho na estátua da Justiça na Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta pela condenação dela a 14 anos de prisão em regime inicial fechado.
Bolsonaro escreveu em seu perfil na rede social X que “Débora, mãe de dois filhos, conta com Deus e depois o Congresso para que tamanha injustiça tenha um fim com aprovação da anistia”. Débora é acusada de cinco crimes: golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Ela está presa na Penitenciária Feminina de Rio Claro, em São Paulo, e, em depoimento, confirmou ter escrito a frase na escultura com batom vermelho. A anistia aos presos pelo 8 de janeiro foi a pauta defendida em ato convocado pelo ex-presidente na Praia de Copacabana (RJ) no último domingo (16). O projeto de lei mais avançado no Legislativo hoje sobre o tema é o 2.858/2022, de autoria do ex-deputado federal Major Vitor Hugo (PL-GO). O texto reúne outros semelhantes que foram apresentados na Câmara dos Deputados. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), havia declarado a intenção de apresentar o PL da Anistia como prioridade do partido e pedir votação com urgência durante reunião de líderes da Casa.
Nesta quinta-feira (20), dia em que ocorreu a reunião, Sóstenes não apresentou o requerimento de urgência, que permitiria a tramitação acelerada do projeto para que ele fosse diretamente para o plenário, sem análise das comissões temáticas. De acordo com a CNN Brasil, o líder do PL afirmou que a oposição considera obstruir os trabalhos da Casa caso o presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), não decida se a proposta será encaminhada para o Plenário ou para uma comissão especial. Mais de 1,4 mil pessoas foram presas pelos atos de depredação dos prédios dos Três Poderes. O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncias contra 1,7 mil envolvidos.
Até o momento, mais de 430 pessoas foram condenadas por crimes como golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado ao patrimônio, com penas que variam entre um e 17 anos de detenção. Mais de 500 outras, denunciadas por crimes considerados menos graves – como incitação ao crime e associação criminosa –, assinaram acordo de não persecução penal com o MPF. *Com informações AE

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato