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Caiado dispara contra Lula e escancara sua incompetência com as queimadas

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), saiu insatisfeito da reunião com ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva e outros governadores no Palácio do Planalto. O encontro tinha como objetivo discutir as queimadas que assolam diversas regiões do Brasil. A expectativa era de uma proposta robusta e eficiente, mas, segundo Caiado, as medidas apresentadas pelo governo federal ficaram aquém do necessário para enfrentar a situação emergencial. A ausência do presidente Lula na reunião foi um motivo de ironia por parte do governador goiano. "Se a visão dele é que isso aí não tem essa relevância, não cabe a mim discutir isso. Cabe discutir o que a gente pode fazer. […] O que nós esperamos é que o governo federal não nos chame na última hora para fazer um comunicado de 500 e poucos milhões de reais", declarou Caiado. Enquanto isso, o presidente cumpria agenda com quilombolas no Maranhão, o que foi visto por alguns como uma priorização inadequada diante da crise ambiental. Durante a reunião, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou o repasse de R$ 514 milhões aos Estados, por meio de uma Medida Provisória (MP). Ele também rebateu as críticas de Caiado, afirmando que Lula tinha disponibilizado a sexta-feira (20) para estar presente na reunião, mas que o governador goiano teria dito que não poderia participar nessa data. Essa troca de argumentos evidenciou uma falta de coordenação e planejamento entre os governos estadual e federal, algo que Caiado fez questão de ressaltar. Para Ronaldo Caiado, o governo federal não se preparou adequadamente para enfrentar as queimadas. Ele criticou a procrastinação e a falta de um plano de ação eficiente, afirmando que "o governo federal não estava preparado para o que aconteceu. De repente foi procrastinando e agora vai chegando no final. Mês de outubro, até novembro já vai ter acabado". A crítica reflete uma insatisfação crescente com a capacidade de Brasília de lidar com crises ambientais de grande escala. O governador de Goiás defendeu que os Estados assumam mais poderes no combate a emergências como as queimadas e as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. "Nós precisamos rediscutir o federalismo no Brasil. Desde quando Brasília vai saber resolver o problema lá no nordeste goiano, no Pará, no Tocantins, em qualquer lugar do Brasil? Precisamos parar com essa bobagem. Brasília não sabe governar o país. Isso é uma ineficiência completa. […] Não deu conta de resolver no Rio Grande do Sul, não vai dar conta de resolver as queimadas", argumentou Caiado.
A Confederação Nacional dos Municípios estima que mais de 11 milhões de pessoas foram afetadas pelos incêndios. Dados do Ministério do Meio Ambiente indicam que atualmente 5 milhões de quilômetros quadrados do território nacional, o equivalente a 60% do total, estão sob risco de fogo. Essas estatísticas alarmantes ressaltam a urgência de uma ação coordenada e eficiente para mitigar os impactos das queimadas e proteger a população e os ecossistemas brasileiros.

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