A primeira coisa que Lula faz quando se vê encrencado por causa das besteiras que diz é correr para dar uma entrevista a um amigo. Quanto aos áulicos lulistas, eles tentam convencer a choldra de que Lula não quis dizer o que ele disse, muito pelo contrário.
Ele acaba de dar uma entrevista a um amigo. Depois de comparar o que Israel faz em Gaza ao genocídio que Adolf Hitler perpetrou contra os judeus, ele afirmou:
ro fazendo com inocente da mesma barbaridade. Ou seja, o que nós estamos clamando: que pare os tiroteiros, que permita que tenha a chegada de alimento, remédio, de médico, enfermeiro, para que a gente tenha um corredor humanitário e tratar das pessoas. É isso.”
Não é isso, não. O governo brasileiro foi rápido, mas a sua nota evitou chamar o Hamas de grupo terrorista, que é o que ele é — o governo escuda-se no fato de a ONU não reconhecer o Hamas como terrorista, mas isso diz mais sobre a ideologia que impera na ONU e sobre Lula e o PT do que sobre o Hamas.
A nota nem sequer chama o ataque de terrorista. Para o governo brasileiro, foram “bombardeios e ataques terrestres”. Somente depois do estupor geral, Lula começou a falar em “gesto terrorista” e “ato terrorista” do Hamas — como se fosse possível dissociar um “gesto” ou um “ato” da essência desse grupo abominável que prega o extermínio dos judeus no Oriente Médio.
Sob Lula, a linguagem política brasileira começou o seu processo de degradação. Nos vocábulos, na sintaxe, no simplismo na abordagem da realidade. Agora, temos a mentira descarada. Uma série delas.
“Em mais um momento de insanidade Lula compara o Governo de Israel a Hitler, quando promoveu a morte de milhões de judeus em câmaras de gás.
— Bia Kicis (@Biakicis) February 18, 2024
Àquelas autoridades que interferiram em 2022, e que dizem ter salvado o Brasil de uma ditadura, ainda há tempo de se redimirem desse erro… pic.twitter.com/QCgJxo0Wh1
Metrópole