
Eu quero saber como é que uma pessoa vai formar o seu convencimento numa inquirição tão importante, com perguntas tão importantes, se ela nem aqui passou. Uma relatora que mais parecia um advogado de defesa, trabalhou inclusive muito melhor, com todo o respeito, do que a banca”. Quando o deputado fez uma pergunta, o general respondeu que não tinha ouvido, e o deputado pediu a reposição de seu tempo, apontando que o general estava “batendo papo”.
Valadares, então, leu um tweet do ministro Flávio Dino sobre o exercício do silêncio em interrogatórios, sugerindo que quem escolhe ficar em silêncio busca esconder algo que o compromete. Rodrigo Valadares, então, mencionou matéria jornalística que havia mencionado 11 mentiras do general em seu depoimento à Polícia Federal. Ele prosseguiu: “a própria bancada do governo, do Maranhão, acabou com o senhor.
E a pergunta que eu quero fazer para o senhor: o senhor tem mais medo de ser preso pelas mentiras ou pela omissão?”. O deputado disse: “o senador Flávio Dino se tornou muito grande para ser sacrificado e o senhor, que é um general melancia, está aí com sua gravatinha vermelha para ostentar a sua ideologia, o senhor será sacrificado”.
Ao ser interrompido pelos advogados do general, o deputado se exaltou com os advogados e exigiu respeito à CPMI. Respondendo ao senador Magno Malta, que disse que o habeas corpus do general mencionava que ele deveria ser tratado com urbanidade, o deputado disse: “eu fiz uma constatação ideológica, apenas.
Eu não ofendi a pessoa dele. Eu disse qual a ideologia que ele professava, que está clara. Ponto. O ministro dele, que ele está salvando por ser bode expiatório, é comunista declarado. Eu estou chamando ele de comunista, que ele é. Como boa parte dessa cúpula do Exército, que tá batendo continência para bandido”.
Assista a partir de 6:17