Advogado Apresenta Depoimentos Chocantes de Presos Políticos Enganados pelos Militares, (Veja o Vídeo) Advogado Apresenta Depoimentos Chocantes de Presos Políticos Enganados pelos Militares, (Veja o Vídeo) Advogado Apresenta Depoimentos Chocantes de Presos Políticos Enganados pelos Militares, (Veja o Vídeo) Advogado Apresenta Depoimentos Chocantes de Presos Políticos Enganados pelos Militares, (Veja o Vídeo) -->

Advogado Apresenta Depoimentos Chocantes de Presos Políticos Enganados pelos Militares, (Veja o Vídeo)

Durante audiência pública para debater Violações a Direitos Humanos em Decorrência de Manifestações Políticas, promovida pela Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o advogado Cláudio Caivano leu os relatos de alguns de seus assistidos, contando os detalhes da prisão desde o momento em que foram enganados pelos militares, passando pelos chamados campos de concentração e pelo tempo nos presídios. 

O advogado, que havia acabado de apresentar uma defesa no Supremo Tribunal Federal, apontou ainda as violações às prerrogativas dos advogados em todo o processo, culminando no momento do julgamento. Ele disse: “O relator cumprimentou a todos e não cumprimentou os advogados presentes. 

E fez mais: pediu, implicitamente na sua fala, para oficiar a OAB contra o advogado que se dispôs a falar por nós e pelos presos. O ministro Alexandre de Moraes disse que a OAB precisava coibir aquele tipo de atitude, de advogados”. O advogado explicou que, no caso de um casal em que tanto o homem quanto a mulher permaneceram presos embora tivessem duas crianças, as penas máximas somadas dos crimes a eles atribuídos não somariam 4 anos, de forma que a prisão preventiva não é possível de acordo com o direito brasileiro. Mas eles ficaram presos mesmo assim. 

Cláudio Caivano relatou que foi a Brasília pouco depois das prisões, e viu-se frente a um verdadeiro campo de concentração, comparando com a Alemanha do século passado. Ele lembrou também que as audiências de custódia não ocorreram no prazo legal. O advogado apontou que, entre as pessoas que foram presas por estarem em frente ao QG, a grande maioria afirma, em seus depoimentos, que foram enganados pelo exército

. Ele disse: “a gente precisa aprender com a História para não repeti-la, mas parece que a gente ainda não aprendeu”. Caivano relatou que, na sustentação oral que fez no Supremo Tribunal Federal, o desembargador Sebastião Coelho afirmou que se tratava de um julgamento político em um tribunal político. O advogado lembrou que o próprio ministro Luís Roberto Barroso já admitiu que se trata de um tribunal político e apontou: “na Alemanha, esse tipo de tribunal tinha nome: “tribunal do povo””.

 Ele alertou que o cenário que se forma é um em que se permite “só um partido, só uma ideologia, só uma forma de pensar”. Falando pouco depois do advogado, o deputado Delegado Ramagem fez várias perguntas sobre as prisões, mostrando os absurdos, e comparando com o tratamento dado a criminosos. O deputado resumiu: “os direitos humanos passaram ao largo das pessoas aqui”.

Assista a partir de 6:43

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