Ontem, quarta-feira (26), o Brasil foi surpreendido com a notícia de que mais um jornalista havia sido preso: Allan Frutuozo. Informações novas que surgiram dão conta de que Allan é suspeito de ter participado do ataque à sede da Polícia Federal, no dia 12 de dezembro, em Brasília.
Ele foi preso no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
O jornalista tentava embarcar em um voo para a Argentina, mas foi impedido pela Polícia Federal já que, desde de dezembro do ano passado, havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal do Distrito Federal contra ele.
A Justiça afirma que Allan é suspeito de associação criminosa e coação no curso do processo.
“Há nos autos indícios de que Allan não apenas divulgou os atos delituosos, como também conhecia e colaborava com os propósitos do grupo, inclusive no que se refere ao emprego de meios violentos”, diz a decisão sobre a prisão.
A defesa do jornalista informou que não teve acesso à integra dos autos e que já entrou com pedido de liberação do documento. “A defesa técnica de Allan Frutuozo informa que ainda não teve acesso aos autos principais, tão somente à decisão judicial do plantão judiciário que decretou a prisão preventiva do nosso cliente. Estamos atuando para que seja franqueado à defesa todo conteúdo processual garantindo assim ao nosso cliente os direitos fundamentais à ampla defesa e ao contraditório”, diz a nota enviada pelo advogado Ronan Alencar, responsável pela defesa de Frutuozo.
Na manhã desta quinta-feira (27), a Polícia Federal fez uma busca na casa do jornalista, no Rio de Janeiro. Durante a operação foram recolhidos os dispositivos eletrônicos de Allan Frutuozo.
Jornal da Cidade