Durante sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado para ouvir o ministro de Lula, Flávio Dino, o senador Rogério Marinho fez vários questionamentos ao ministro e o aconselhou a tratar com mais respeito os cidadãos de quem discorda.
Entre os questionamentos, o senador Rogério Marinho apontou que, ao exigir o recadastramento de armas de CACs, o ministério obteve uma taxa de sucesso de 99% de recadastramento.
Marinho lembrou que, segundo levantamentos, há mais de 8 milhões de armas ilegais no país, e questionou sobre a taxa de sucesso em desarmar os bandidos. Ele recomendou: “precisaria de foco naqueles que estão ilegais”. O senador Rogério Marinho deu conselhos ao ministro sobre a forma como se expressa.
Ele diferenciou sua atuação como parlamentar do que se espera de um ministro de Estado. Rogério Marinho disse: “minha preocupação é com as declarações que V. Exa. tem dado como ministro”. Ele exemplificou: “sobre o PL das Fake News, eu pediria a V. Exa. que avaliasse a forma como V. Exa. está se dirigindo…
Eu propugno, defendo que haja pacificação. V. Exa. é ministro da Justiça. A forma como V. Exa. se dirige, muitas vezes, passa uma contundência excessiva, até uma truculência.
Acredito que não haja essa necessidade”. Marinho disse: “Nós teremos a CPI, tanto na questão das ONGs que atuam na região amazônica, como também na questão do dia 8 de janeiro. A minha preocupação não é com quem perpetrou, financiou, incentivou.
Isso já está dado. Já sabemos aproximadamente quem é. Nós queremos saber, também, quem se omitiu”. O senador lembrou que a cidade de Brasília acaba de completar 60 anos e disse: “não houve na história de Brasília uma situação como essa.
Então, claramente houve omissão. Se ela foi culposa ou dolosa, vamos ter a oportunidade de entender por ocasião da CPMI”.
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