Uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, nesta terça-feira (9), culpa Israel pelos bombardeios na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (IDF- sigla em inglês) têm contra-atacado a Jihad Islâmica Palestina que nos últimos dias disparou centenas de foguetes contra seu país.
– O governo brasileiro tomou conhecimento, com consternação, do bombardeio realizado na madrugada de hoje pela Força Aérea de Israel a áreas residenciais na Faixa de Gaza, no Estado da Palestina, provocando a morte de ao menos 13 cidadãos palestinos, incluindo dez civis, dentre os quais crianças. O governo brasileiro expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo do Estado da Palestina – diz a nota.
Mais de 100 foguetes foram lançados entre os dias 2 e 3 de maio; no dia 10 deste mesmo mês, os ataques se intensificaram e o grupo terrorista passou a atacar não apenas a região israelense próxima a Gaza, como também na capital Tel Aviv e outras regiões, como Gush Dan.
As IDF mataram o comandante da Jihad Islâmica, Ali Ghali, nesta quinta-feira (10), juntamente com o vice, Ahmed Abu Daka. De acordo com relatos da mídia palestina, pelo menos três comandantes seniores do grupo terrorista foram mortos nesta onda de ataques direcionados.
O site The Jerusalém Post diz que, mais de 800 foguetes foram lançados contra Israel em apenas 36 horas. Um prédio de apartamentos em Rehovot foi atingido deixando um morto e cinco feridos.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, planejaram realizar uma avaliação da situação após este ataque.
O Egito tem tentado negociar o cessar-fogo, ainda sem sucesso, na esperança de que o grupo terrorista desista de lançar novos foguetes contra Israel, acabando também com os contra-ataques das IDF.
COMO TUDO COMEÇOU
A Jihad Islâmica iniciou os ataques contra Israel após a morte de um de seus principais líderes que estava preso. O homem morreu em consequência de uma greve de fome.
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