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PT vai culpar Bolsonaro por promessas que não conseguirá cumprir



Para justificar o não cumprimento, no início do mandato, de promessas feitas pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o PT pretende usar a alegação de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou um rombo no Orçamento. 

Alguns compromissos de campanha terão de ser adiados, e o partido vai tentar apontar Bolsonaro como culpado pelo atraso. O partido decidiu apresentar as propostas aos eleitores apesar da falta de previsão para arcar com essas despesas.

De início, parlamentares petistas articulam a liberação de verbas para bancar para famílias carentes o auxílio de R$ 600 e de R$ 150 extras por filho até 6 anos. Mas o crédito será insuficiente para atender a todos os compromissos de campanha do novo governo.

"Bolsonaro vai deixar para o Brasil uma herança maldita: um rombo gigantesco nas contas públicas, e o país em estado de calamidade pública", declarou o senador Humberto Costa (PT-PE)

O líder do PT no Senado, senador Paulo Rocha (PA), adotou o mesmo discurso. "O rombo deixado pelo atual governo 'engessa' a proposta para o ano que vem. Estamos dialogando com todas as forças políticas em busca de soluções", disse.

Nos bastidores, a ideia é convencer o eleitor de Lula de que a "herança maldita" é o motivo para o adiamento de questões como a isenção do Imposto de Renda para pessoas que recebam até R$ 5.000. Nesse caso, não se trata de negociar recursos, mas de deixar de arrecadá-los. A isenção, prometida por Lula durante a campanha eleitoral, pode tirar até R$ 40 bilhões por ano dos cofres do governo.

O deputado federal Enio Verri (PT-PR) admitiu que "não há tempo para incluir o Imposto de Renda" , destacando a proximidade com o fim do ano legislativo. "Estamos discutindo o que é extremamente urgente", disse Verri. "Não há brechas nas previsões, e sim déficit", completou.

O próprio relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), declarou que as contas, sem as promessas de Lula, estão com um déficit na casa dos R$ 65 bilhões. Por isso, o "espírito da PEC" será o de garantir somente os programas sociais "indispensáveis e inadiáveis". "Essa PEC vai ser aprovada por unanimidade da Câmara e do Senado", disse.

Porém, para justificar o atraso nos compromissos, aliados de Lula afirmam que o déficit será mais de cinco vezes maior do que o previsto por Castro. Em entrevista, o deputado federal Rui Falcão (PT-SP) estimou rombo de R$ 350 bilhões. 


Por isso, segundo o parlamentar, o governo de transição precisa se atentar às despesas emergenciais. Além do Bolsa Família, recursos para o SUS, Farmácia Popular e aumento do salário mínimo acima da inflação devem entrar na conta.

Lembrando que Lula deve aumentar em alguns bilhões os gastos públicos pois deve aumentar de 23 para 33 ou 34 ministérios, onde se sabe, mais a conta deve ser ainda maior.

*R7

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