Com o objetivo de “despolitizar a camisa da Seleção Brasileira”, a Nike atualizou a lista de termos proibidos na personalização do uniforme que o Brasil usará na Copa do Mundo do Catar na plataforma de compra online.
Nesses novos banimentos, segundo a marca, a ideia é restringir manifestações religiosas ou expressões de fé. Por isso, vetou, nesta segunda-feira (15), nomes como Jesus e Cristo. Deus, por outro lado, já estava proibido, assim como Maomé.
A atualização por parte da empresa veio após a percepção nas redes sociais de que alguns termos das religiões de matriz africana, como Ogum e Exu, por exemplo, já estavam indisponíveis.
Em nota enviada à imprensa, a Nike alegou que “não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões”.
A fornecedora de material esportivo informou ainda que “a falha no sistema que permitiu a customização de algumas palavras de cunho religioso está sendo corrigida”, acrescentando que “reforça ainda que este sistema é atualizado periodicamente visando cobrir o maior número de palavras possíveis que se encaixem nesta regra”.
O veto a Jesus, entretanto, causou um problema momentâneo para os fãs do atacante Gabriel Jesus, agora do Arsenal e nome provável na lista de Tite à Copa do Mundo. Ao barrar Jesus, não foi possível inserir na personalização a maneira com a qual o jogador é identificado nas camisas oficiais: G. Jesus.
Segundo apuração do portal UOL, a Nike está trabalhando para atualizar o sistema e permitir essa combinação específica. A gama de termos vetados na personalização do site da Nike também traz Lula e Bolsonaro e comunismo, por exemplo.
*Pleno News
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