O desembargador Luís Gustavo Oliveira disse: "o motivo da saída é motivo pra ficar e não pra sair. O país atravessa a maior crise institucional da sua existência.
Não teve revolução interna que se equipare a esse momento que nós estamos vivendo". O desembargador lembrou também que os direitos fundamentais foram conquistados ao longo de muitos séculos e estão sendo "pisoteados e cuspidos", e reafirmou a importância dos juízes de primeiro e segundo grau defenderem esses direitos.
"O pior ainda está por vir:
Serão os processos, inúmeros processos, que surgirão agora pelos supostos e imaginários crimes de palavra, situações jamais imagináveis por nós enquanto sequer estudantes de direito, e que teremos, em particular no TRE, mas isso já está conseguindo chegar na justiça comum, em que terá que ser dado uma chance, uma oportunidade, uma visão de que justiça existe pelo menos no primeiro e no segundo grau.
Ela pode existir mais para cima? Pode. Mas só Deus poderá escrever isso e dizer se haverá ou não".
Assista a partir de 5:55