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Morre, aos 84 anos, o humorista, apresentador e escritor Jô Soares


Morreu às 2h30 desta sexta-feira (5), aos 84 anos, o humorista, escritor e apresentador Jô Soares. O anfitrião do Programa do Jô, exibido pela TV Globo até 2016, estava hospitalizado desde o último dia 25 de julho no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma pneumonia.

A causa da morte de Jô ainda não foi divulgada. O enterro e velório do humorista devem ser reservados à família e amigos. No entanto, ainda não foram informados a data e o local do cerimonial.

José Eugênio Soares nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938. Filho único do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares, ele foi estudar na Suíça aos 12 anos e ficou no país europeu até os 17. Lá, passou a se interessar por teatro e shows.

A estreia de Jô na TV aconteceu em 1958. Naquele ano, participou do programa Noite de gala e passou a escrever para o TV Mistério, que tinha no elenco Tônia Carreiro e Paulo Autran. Eles eram exibidos pela TV Rio. Na emissora, Jô esteve ainda no Noites cariocas. Em seguida, escreveu e atuou em humorísticos da TV Continental.

O humorista também trabalhou na TV Tupi, onde fez participações no Grande Teatro Tupi, do qual faziam parte nomes como Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Sérgio Brito e Aldo de Maia.

O grande destaque da época foi A família trapo, exibido entre 1967 e 1971 todos os domingos. No princípio, Jô apenas escrevia o roteiro junto com Carlos Alberto de Nóbrega. Posteriormente, ele ganhou um papel na atração: o mordomo Gordon.

Após fazer parte, na década de 70, de programas como Faça humor, não faça guerra; Satiricom; e O Planeta dos Homens, Jô iniciou a década de 80 com um dos principais projetos de sua carreira, o Viva o Gordo, onde interpretava diversos personagens caricatos, como o Reizinho e o Zé da Galera.

Nos últimos anos, porém, o que marcou a carreira do humorista foram os talk shows. O primeiro deles, exibido no SBT entre 1988 e 1999, foi o Jô Soares onze e meia. Após voltar para Globo, ele apresentou o Programa do Jô, que ficou no ar entre 2000 e 2016.

Além da televisão, Jô também teve atuação no teatro e na literatura. Ao todo, ele escreveu cinco livros, sendo quatro romances. O primeiro deles foi O astronauta sem regime (1983), coletânea de crônicas publicadas no jornal O Globo. Já sua obra mais famosa foi o romance O Xangô de Baker Street (1995), que liderou as listas dos mais vendidos e foi adaptado para o cinema em 2001.

No teatro, Jô ficou conhecido por seus monólogos. Entre os mais famosos figuraram Ame um gordo antes que acabe (1976) e O gordo ao vivo (1988). Já entre os espetáculos em que trabalhou como o ator, os destaques foram Auto da Compadecida e Oscar, ambos de 1961. Como diretor, ele trabalhou em peças como Soraia, Posto 2, de 1960, e Os sete gatinhos, de 1961.
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