Cumprindo agenda política nesta sexta-feira (15), em Juiz de Fora (MG), o presidente Jair Bolsonaro (PL) reúne milhares de apoiadores na cidade mineira. Esta é a primeira visita ao local onde ele sofreu uma facada durante a campanha eleitoral em 2018.
O atentado foi cometido por Adélio Bispo de Oliveira, um militante de esquerda, ex-filiado ao PSOL.
Bolsonaro chegou no início da manhã e desembarcou no Aeroporto Municipal Francisco Álvares de Assis, conhecido como Aeroporto de Serrinha, para agenda na localidade junto ao pré-candidato ao Governo de Minas, o senador Carlos Viana (PL).
Também estavam presentes no local o deputado federal Daniel Silveira (PTB), o vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira (PL) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Em determinado momento do ato político desta sexta, uma opositora chegou a ser contida pela equipe de segurança ao tentar se aproximar do presidente.
De acordo com agentes policiais, ela estava alterada e xingava o mandatário, além de gritar o nome de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sinalizado apoio ao ex-chefe do Executivo federal.
Em entrevista ao Uol, a mulher que não se identificou contou: o presidente estava próximo ao prédio onde moro, e eu não tive nenhum tipo de dificuldade para chegar perto dele.
Quando estávamos bem próximos, com os braços para baixo, eu gritei e o chamei de corrupto. Ele me empurrou para tentar se afastar de mim e, em seguida, dois homens me conduziram por alguns metros para fora do local onde a manifestação estava acontecendo.
Então, eu caminhei sozinha até a entrada da minha casa. Meu protesto foi contra Jair Bolsonaro, e não em apoio a qualquer outro político", disse ela.