TikTok acusa Moraes de censura, ‘fere gravemente liberdade de expressão’ TikTok acusa Moraes de censura, ‘fere gravemente liberdade de expressão’ TikTok acusa Moraes de censura, ‘fere gravemente liberdade de expressão’ TikTok acusa Moraes de censura, ‘fere gravemente liberdade de expressão’ -->

TikTok acusa Moraes de censura, ‘fere gravemente liberdade de expressão’


Na noite de terça-feira (21), o TikTok disse ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que cumpriu a decisão do magistrado de bloquear a conta do Partido da Causa Operária (PCO) na plataforma. No entanto, a rede social chinesa disse que a determinação de Moraes é “censura” e ‘fere a liberdade de expressão’.

Ao comunicarem o cumprimento da decisão, os advogados do TikTok disseram que o PCO é “partido político regularmente constituído”, sustentam que o despacho de Moraes não indicou nenhum conteúdo na plataforma que conteria ilícitos e acusam a decisão de Moraes de ferir “gravemente” garantias constitucionais.

“A determinação de bloqueio integral da conta com todo o conteúdo produzido por partido político regularmente constituído, fere gravemente as garantias constitucionais de liberdade de expressão e de acesso à informação, da vedação à censura prévia (arts. 5º, IV, IX, XIV e ainda 220, caput e § 2º da CF) e de interferência mínima no debate democrático (art. 38 da Res. 23.610/2019, do C. TSE)”, diz a petição.

O documento reitera um pedido feito anteriormente para que a ordem de bloqueio da conta do PCO seja afastada e sejam apontados endereços de conteúdos do TikTok que são ilegais e devem “pontualmente” ser excluídos.

Na terça-feira (21), Alexandre de Moraes deu 24 horas para que as empresas de redes sociais bloqueiem os perfis e canais do PCO (Partido da Causa Operária). Em caso de descumprimento, a multa fixada é de R$ 20.000.

Em 2 de junho, Moraes determinou abertura de inquérito contra o PCO por publicações da sigla na internet. Também mandou bloquear os perfis da legenda nas redes sociais e determinou depoimento do presidente do partido, Rui Costa Pimenta.

A ordem de incluir o PCO no inquérito das fake news se baseou em publicações nas quais o partido defendeu a dissolução do Supremo e chamou Alexandre de Moraes de “skinhead de toga”.

*Gazeta Brasil

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato