Conhecida nacionalmente após ser chamada de idiota pelo presidente Jair Bolsonaro, a repórter Driele Veiga foi demitida de uma afiliada do SBT no mês passado. Nesta segunda-feira (6), ela veio a público se defender de especulações sobre a sua saída.
Driele trabalhou na TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia, por 16 anos. Antes de ser demitida, ela havia comparecido à sede dda Record, emissora concorrente, em Salvador para ouvir uma proposta. Por causa disto, tem sido taxada de antiética.
– Quem me conhece sabe da minha índole e minha relação com as empresas por onde passei. Sempre fui muito comprometida. Não traí ninguém – disse ao Notícias da TV.
A jornalista admite que a entrevista de emprego ocorreu, mas que não houve desrespeito com a emissora de Silvio Santos.
– Não foi boato, não, foi verdade. Estive na emissora para um bate-papo com a direção de Jornalismo da Record. Mas que babado, viu? Nem bem tinha saído da reunião e meu celular já estava com milhares de mensagens curiosas. Como souberam? Deus é quem sabe! (risos) – brincou.
– As pessoas especulam muito e, às vezes, nem sempre é para o bem. Até hoje me perguntam porque eu não fiquei na Record. Agora todo mundo vai saber – completou.
Em relação ao episódio com Bolsonaro, que ocorreu no ano passado, Driele nega que tenha exercido influência sobre sua demissão.
– Eu acredito que não tem nada a ver. A TV Aratu/SBT contratou Driele Veiga, uma jornalista e não uma publicitária. Eu era remunerada para fazer jornalismo imparcial. Já deixei alguns políticos em saia-justa como Rui Costa, atual governador da Bahia, ACM Neto, ex-prefeito de Salvador… Meu trabalho não tem partido – assinalou.
.
Comentários
Postar um comentário