STM decide manter prisão de major que elogiou Bolsonaro STM decide manter prisão de major que elogiou Bolsonaro STM decide manter prisão de major que elogiou Bolsonaro Pular para o conteúdo principal

STM decide manter prisão de major que elogiou Bolsonaro


O ministro Francisco Joseli Parente Camelo, do Superior Tribunal Militar (STM), negou o pedido para soltar o major João Paulo da Costa Araújo Neves, preso por, de acordo com a Justiça Militar, desobedecer recomendação do Exército que proibiu manifestações político-partidárias. A decisão individual, tomada na última sexta-feira (20), ainda pode ser revertida pelo plenário do STM.

A defesa entrou com habeas corpus na semana passada alegando que a prisão é “abusiva” e impede o major de “exercer seus direitos políticos”. 

Os advogados também negam que as publicações tenham violado diretrizes para a atividade político-partidária dos militares. Neves é lotado no 2° Batalhão de Engenharia de Construção (2° BEC), em Teresina, Piauí.

Ao contrário da defesa, o ministro entendeu que a prisão é “necessária, adequada e proporcionalmente apta ao pronto restabelecimento da ordem, da hierarquia e da disciplina que devem reger a caserna”. 

Em outro trecho da decisão, ele disse que o major desrespeitou alertas dos superiores, “em evidente desprezo à autoridade do comandante perante a tropa”.

– A manutenção da prisão preventiva ainda se mostra como providência necessária, haja vista que nem mesmo a adoção de procedimentos de cunho administrativo-disciplinar com a sinalização, pela autoridade militar competente, de punição disciplinar do paciente foram aptos a dissuadi-lo de seu ato desautorizado – escreveu.

O major foi preso preventivamente no último dia 5 de maio após usar seus perfis no Facebook, Instagram e Twitter para divulgar e mostrar a participação dele em eventos políticos, incluindo o ato promovido no dia 7 de setembro do ano passado.

Nas redes, ele ainda fez publicações a favor da gestão da pandemia, do perdão concedido ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e do “voto auditável”. Ele também chegou a chamar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “cabeça de ovo” e a criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

*AE
.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Presidente da CPMI se revolta e anuncia que vai ao STF contra Flávio Dino, (Veja o Vídeo)

Na manhã desta terça (01), o presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia anunciou que pedirá ao STF que determine a Flávio Dino a entrega das imagens do 8 de janeiro à comissão. Veja abaixo: "Se nós aceitarmos passivamente esse tipo de comportamento, esta CPMI está condenada ao ridículo”, diz @DepArthurMaia , anunciando que vai pedir ao @STF_oficial que determine a @FlavioDino entregar imagens do 8 de janeiro à comissão. pic.twitter.com/ExXEGtAaIT — O Antagonista (@o_antagonista) August 1, 2023

Filipe Barros acaba de desmascarar a relatora da CPMI, (Veja o Vídeo)

A senadora Eliziane Gama(PSD), através de seu assessor, combinou com o GDias as vésperas da oitava na CPMI dos atos de 8 de janeiro, as perguntas que seriam feitas ao chefe do GSI. A acusação foi feita no plenário pelo deputado Felipe Barros(PL) que expôs os trechos da converse entre Gonçalves Dias e seu filho; A senadora é relatora da CPMI. URGENTE! A senadora Eliziane Gama, através de seu assessor, combinou com o GDias as vésperas da oitava na CPMI, as perguntas que seriam feitas. Isso é um ABSURDO!!!! Em nome da MORALIDADE a relatora desse ser trocada IMEDIATAMENTE. pic.twitter.com/IIJ1ECxIeF — TeAtualizei 🇧🇷👊🏻❤️ (@taoquei1) September 12, 2023

Deu Ruim novamente: Jean Wyllys perde outro processo na justiça

A Justiça do Distrito Federal inocentou o homem acusado de ter xingado e ameaçado o ex-deputado Jean Wyllys (PT). A magistrada Ana Cláudia Loiola de Morais Mendes, da 1ª Vara Criminal de Brasília, disse que os elementos apontados por Wyllys, nos autos, não comprovaram a autoria das mensagens ofensivas, logo não seria possível afirmar "com a certeza necessária" que Marcelo Valle Silveira Mello escreveu os e-mails em questão. Marcelo Valle Silveira Mello é acusado de chamar o ex-deputado de "bixona" e disse que Wyllys era protegido pelo cargo que ocupava, mas que a família dele não. Na época, Jean era deputado federal.