O ex-presidiário e atual pré-candiato ao Planalto, discursou para mulheres na perifeira de São Paulo, neste sábado (30/4). Enquanto fazia algumas acusações contra o atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), Lula cometeu a gafe de fazer uma distinção entre policial e gente.
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"Hoje temos um presidente que não derramou uma lágrima, pelas vítimas da COVID ou com a catástrofe que houve em Petrôpolis, no Rio de Janeiro. Ele não tem sentimento. Ele não gosta de gente, ele gosta de policial. Ele não gosta de livros, ele gosta de armas", disse Lula em discurso.
De acordo como o ex-presidiárioe, Bolsonaro é um "Zé Ninguém que só sabe falar mentiras" e que odeia mulheres, negros, LGBTs, quilombolas, o PT e a Suprema Corte, comentou Lula com o mesmo discurso de 2018.
Ao falar das eleições deste ano, Lula disse que o voto é "um ato revolucionário" e que, em 2022, ele deve ser usado para "mandar esse cidadão" embora, viver longe com seus filhos, em referência a Bolsonaro.
Lula afirmou ainda que "metade da inflação" enfrentada hoje pelo brasileiro é culpa do governo, responsável pelas políticas de energia e combustível. "Ele não tem vergonha na cara", completou, ao falar sobre a fome.
"Somos o terceiro maior produtor de alimentos do mundo. Não tem explicação ter gente passando fome no Brasil." Disse Lula cujo seu partido passou 14 anos no poder e nunca resolveu isso.