PF concluiu que inquérito de hacker apresentado por Bolsonaro não era sigiloso PF concluiu que inquérito de hacker apresentado por Bolsonaro não era sigiloso PF concluiu que inquérito de hacker apresentado por Bolsonaro não era sigiloso Pular para o conteúdo principal

PF concluiu que inquérito de hacker apresentado por Bolsonaro não era sigiloso



A corregedoria da Polícia Federal concluiu a investigação que avaliava se o inquérito do ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral era ou não sigiloso. E o resultado é bastante claro: o processo não estava sob segredo de Justiça.

O objetivo maior da investigação da corregedoria da PF era verificar se o delegado Victor Neves Feitosa, responsável pela investigação do ataque hacker, compartilhou indevidamente as informações da investigação com o deputado Filipe Barros. Feitosa foi afastado por decisão de Alexandre de Moraes previamente.

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O que se pode entender a partir de então é que, como a investigação descartou qualquer crime cometido pelo delegado, logo nem o presidente Bolsonaro nem o deputado que participou da live teriam divulgado qualquer informação confidencial. 

Afinal, se o delegado não vazou algo sigiloso, tampouco quem retransmitiu a informação. Para o TSE, a divulgação dos documentos sigilosos pode configurar o crime de divulgação de segredos.

Segundo a própria corregedoria, o deputado Filipe Barros (PSL-PR), relator da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso, pediu acesso à investigação em nome da Comissão Especial que analisava a PEC.

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Para relembrar: quando o deputado Filipe Barros solicitou o inquérito, estava sendo debatido na CCJ a proposta do voto imprenso. Barros pretendia apresentar a investigação aos demais deputados da Comissão como forma de convencê-los sobre a necessidade de se haver uma possibilidade de auditoria nos votos.

Esse relatório foi aquele apresentado pelo presidente Bolsonaro em uma live para falar do voto impresso, bandeira defendida pelo governo. A proposta acabou sendo rejeitada na Câmara, e o presidente Bolsonaro alega que isso só aconteceu após a influência do ministro Barroso sob os partidos.

Nas redes sociais, o deputado Filipe Barros celebrou o estabelecimento da verdade: “O relatório da Corregedoria da PF, resumidamente, ainda deixa claro: O pedido foi feito oficialmente, após aprovação de requerimento por Comissão Especial da Câmara dos Deputados e, portanto, feito por terceiro interessado baseado no interesse público.”



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