Justiça arquiva inquérito sobre tuítes que zombaram da facada em Bolsonaro Justiça arquiva inquérito sobre tuítes que zombaram da facada em Bolsonaro Justiça arquiva inquérito sobre tuítes que zombaram da facada em Bolsonaro Justiça arquiva inquérito sobre tuítes que zombaram da facada em Bolsonaro -->

Justiça arquiva inquérito sobre tuítes que zombaram da facada em Bolsonaro



A 10ª Vara Federal Criminal de Brasília decidiu arquivar um inquérito policial que apurava um possível crime contra a honra do presidente Jair Bolsonaro por meio de tuítes feitos pelo ex-candidato à Presidência Guilherme Boulos (PSOL), pelo jornalista Ricardo Noblat e pelo deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE), em que o trio zombava da facada desferida contra o chefe do Executivo.

O inquérito havia sido aberto a pedido do então ministro da Justiça e Segurança Pública André Mendonça, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

As investigações se referiam à possível prática de injúria e ao crime de calúnia ou difamação contra o presidente da República, previsto no artigo 26 da atualmente revogada Lei de Segurança Nacional.

O tuíte de Boulos, de abril de 2020, dizia: “Um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina”. Já Noblat, em março de 2020, escreveu: “Do jeito que vão as coisas, cuide-se, Bolsonaro, para que não apareça outro louco como o Adélio [Bispo]”. Gadêlha, por sua vez, curtiu o comentário de uma usuária do Instagram que sugeria: “Uma facada verídica resolveria tudo”.

Em maio do ano passado, o Ministério Público Federal já havia se manifestado a favor do arquivamento das investigações, ao considerar que houve ausência de dolo e de risco à soberania nacional. 

Na decisão atual da Vara Criminal Federal, a Justiça disse acreditar que não houve intenção específica de ofender a honra de Bolsonaro, mas apenas uma crítica de caráter político.

– É previsível que haja manifestação de pensamentos, opiniões e ideias em redes sociais a respeito da conduta de pessoas que exercem cargos políticos – diz a decisão.

*Pleno News

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