Durante sessão da CPI da Pandemia, também conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça” e “Tribunal de Renan Calheiros”, que ouvia o empresário Otávio Fakhoury, o senador Marcos Rogério alertou sobre os excessos do comando da CPI contra cidadãos.
O senador disse: “Aqui dentro desta CPI: se tem um lugar que é campo de maus-tratos e de ódio, é esse território aqui desta CPI. É lamentável. Aqui, quando o depoente não tem uma fala alinhada com o relator e com o comando desta CPI, sai de baixo.
Gabinete do ódio? Esse aqui é o gabinete do ódio. Falam de ‘fake news’, de espalhar isso e aquilo. O senador Heinze é vítima de ‘fake news’ de senadores daqui” O senador apontou o absurdo de se convocar empresários e promover devassas em suas vidas, sem qualquer relação com o objeto da CPI, ao mesmo tempo em que escândalos comprovados de corrupção são ignorados pela comissão.
Marcos Rogério disse: “Questionaram o depoente, Otávio Fakhoury, sobre o dinheiro que ele doou para a igreja, para missionários. Com isso, o relator, Renan Calheiros, está preocupado. Já o dinheiro da roubalheira, que foi desviado lá para fora, não quer investigar.
Quando digo que isso aqui é um espetáculo lamentável, é por causa de coisas como essa. O senador Marcos Rogério lembrou: “Não é esse o papel da CPI. Criticam o governo Bolsonaro, acusam de ser negacionista, omisso.
O primeiro a reconhecer a pandemia como um problema grave foi o Governo Federal, em 3 de fevereiro de 2020, declarando a emergência pública de alcance nacional. Houve governador ficando bravo porque queria brincar o Carnaval.
Disseram que Bolsonaro é contra vacina. Isso é fake news. A CPI quer dizer que quem está cuidando da pandemia é o Lula. Quem comprou a vacina? O presidente Jair Bolsonaro”.