Barroso diz que acusações da CPI são ‘mais políticas do que jurídicas’ Barroso diz que acusações da CPI são ‘mais políticas do que jurídicas’ Barroso diz que acusações da CPI são ‘mais políticas do que jurídicas’ Barroso diz que acusações da CPI são ‘mais políticas do que jurídicas’ -->

Barroso diz que acusações da CPI são ‘mais políticas do que jurídicas’



O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que as sugestões de indiciamento em um relatório de Comissão Parlamentar de Inquérito, como a CPI da Covid, por exemplo, têm alcance limitado. Para o ministro, os indiciamentos têm um viés mais político do que jurídico.

A declaração de Barroso surge no momento em que o senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, apresenta o relatório final do colegiado. Ele propõe o indiciamento de 66 pessoas físicas, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, e mais duas empresas que teriam participado de irregularidades.

O presidente Jair Bolsonaro foi indiciado em 10 crimes.

– O Ministério Público não estará vinculado a esta tipificação. O Ministério Público deverá trabalhar com os fatos que foram apurados e podem dar, os ministérios públicos, diferente qualificação a esses fatos ou até considerá-los atípicos – afirmou Barroso ao site Uol.

Ainda segundo o ministro, o indiciamento em uma CPI “não interfere no juízo do MP”.

– Colocar ou não um rol de crimes no relatório é uma decisão política. Não é incomum que seja feito, mas a implicação jurídica é bem reduzida, porque não interfere no juízo que o Ministério Público fará dos fatos que foram apurados – avaliou.

*Pleno News

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