Em pronunciamento na CPI da Pandemia, também conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça”, e “Tribunal de Renan Calheiros”, o senador Marcos Rogério foi enfático ao retrucar estratagemas de Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues e Omar Aziz para incriminar o Governo Bolsonaro e elidir iniciativas de investigação de fatos concretos de corrupção em estados e municípios.
O parlamentar asseverou: “Não se comprou, não se recebeu, não se pagou um centavo de real neste contrato. Não se está questionando o valor da vacina, até soltaram um ‘fake news’ gigante na CPI, falando de vacina indiana a 150 dólares.
Faltaram à aula de matemática. Embalagem com múltiplas doses, falaram que era dose única. Não conseguindo avançar na narrativa acusatória quanto ao contrato principal, pegam o acessório”. O senador apontou a intenção persecutória do comando da CPI: “Não houve ilegalidade, mas tentam imputar ao Governo Bolsonaro.
Tudo aquilo que vimos em governos anteriores: crime para todos os lados, corrupção por todo lado, roubalheira por todo lado, não vemos neste governo e, aí, tentam fabricar (...) Ficaram a tarde inteira patinando”. O senador Marcos Rogério alertou ainda que os colegas extrapolam as funções e os limites de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
Marcos Rogério disse: “CPI é um instrumento de controle político da administração que tem alguns limites formais objetivos: você investiga fato determinado do passado e por tempo determinado.
Não se pode fazer uma CPI para se investigar fato indeterminado, começa de um jeito e termina com um objeto estranho ao corpo de investigação da CPI. Perdeu-se, aqui, o tempo de investigar de verdade, de investigar profundamente, de pegar provas, evidências, saber se houve corrupção, onde houve roubalheira, desvio, corrupção ativa, passiva, conluio, organização criminosa. Perdeu-se uma grande oportunidade”.