Durante sessão da CPI da pandemia, também conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça” e “Tribunal de Renan Calheiros”, o senador Marcos Rogério escancarou o caráter persecutório da comissão, ao mostrar que não havia qualquer justa causa para a convocação do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.
O senador ironizou: “Mandei fazer uma pesquisa na internet para ver se a Havan está vendendo respiradores. Ele está vindo porque tentou vender respiradores para o Consórcio Nordeste? A loja de vinho de Manaus pertence ao Luciano Hang, da Havan, por isso ele está sendo convocado? A empresa de massag* de Santa Catarina também? Por que ele é investigado? Ele participou de alguma fraude?” O senador Marcos Rogério questionou: “Qual é o crime do senhor Luciano Hang? Ele gosta do presidente Jair Bolsonaro.
Ele defende o presidente Jair Bolsonaro. Ele é amigo do Bolsonaro. Esse é o critério para vir à CPI? Desde o começo, venho tentando fazer a CPI investigar com profundidade o que foi feito com bilhões enviados para estados e municípios. Estão em jogo pré-eleitoral, são objetivos políticos.
Estão na CPI fazendo campanha pré-eleitoral. Lamento” O senador lembrou outros episódios em que pessoas foram convocadas à CPI sem qualquer indício de crime e ali foram destratadas, e disse: “Lamento que empresários como Luciano Hang tenham que passar pelo constrangimento de vir à CPI que não quer investigar corrupção.
Atacam reputações, maltratam pessoas. Isso não é algo sério. Enquanto isso, deixam passar ao largo o que está acontecendo em estados e municípios no tocante à corrupção”.