O senador Flávio Bolsonaro falou à imprensa durante a sessão de hoje da CPI da pandemia, também conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça” e “Tribunal de Renan Calheiros”.
O senador lamentou que o depoimento do sr. Maximiano tenha sido suspenso a poucas horas de seu início, e questionou as motivações do comando da CPI. Para Flávio Bolsonaro, o depoimento poderia servir para “ver quem é que está mentindo, quem é 171, quem gosta de usar o nome das pessoas para dar golpes”.
O senador ironizou as acusações feitas contra o governo federal e questionou por que alguns depoimentos são aceitos pela CPI sem qualquer verificação inicial. O senador também lembrou que o depoente não era representante oficial da empresa que supostamente ofertava as vacinas e tampouco falou com alguém do governo que tivesse qualquer poder decisório.
Ele apontou que seria o primeiro caso de uma propina cobrada por um produto que sequer foi entregue, mostrou que as quantidades supostamente oferecidas não eram plausíveis, e apontou: “muita coisa tem que ser explicada; se houver alguém que fez algum tipo de besteira, vai ter que ser responsabilizado”.
Flávio Bolsonaro pediu à velha imprensa que procure fazer uma cobertura imparcial, e deixe de “dar guarida a devaneios” de senadores que estão fazendo política com olhos em 2022. O senador afirmou ainda que o comando da CPI exagera, quebrando sigilos sem fundamento, com vistas a prejudicar a imagem do presidente Bolsonaro.
O senador acrescentou: “isso é tóxico para a CPI, tóxico para o Brasil”. Em outro momento, o senador rebateu as acusações que tentavam vinculá-lo a supostas práticas de corrupção.
Flávio Bolsonaro apontou que não há indícios de irregularidades, e discorreu sobre diversos aspectos específicos das acusações. O senador ironizou a estratégia da CPI, afirmando que se resume à criação de narrativas.