Em transmissão ao vivo, o senador Flávio Bolsonaro enumerou graves acusações contra Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro, e expôs as perguntas que teriam feito Witzel “fugir” em plena sessão da CPI da Pandemia, também conhecida como “CPI do Circo”, “CPI da Cortina de Fumaça” e “Tribunal de Renan Calheiros”.
Ao tecer críticas ao ex-governador, Flávio Bolsonaro disse: “Witzel se prestou a um papelão na CPI, não que ela toda não seja um papelão. A intenção da CPI, de alguns senadores dela, é antecipar 2022 e enquadrar o presidente Jair Bolsonaro de alguma forma. O que o ex-governador fez hoje foi lamentável.
Agiu de forma covarde. Mostrou-se um grande covarde. Quando viu que as perguntas seriam feitas de forma séria, a respeito do dinheiro enviado pelo Governo Bolsonaro para o Rio de Janeiro, ele levanta e vai embora” O senador fez duras críticas à condução da CPI: “A CPI mostrou a sua verdadeira face quando não aprovou a convocação do Gabas, ex-ministro de Dilma, do PT.
Ele presidiu o Consórcio Nordeste, criado por governadores do Nordeste para, em tese, facilitar a compra de mantimentos. Esse Gabas fez uma compra fraudulenta com uma empresa que não existe. Pagaram R$50 milhões para comprar respiradores que nunca foram entregues.
A CPI vetou a convocação dessa pessoa” Flávio Bolsonaro rebateu a narrativa apresentada pelo ex-governador Witzel, que sofreu impeachment: “Witzel veio com a narrativa de perseguido político, só que ele mente tanto que esqueceu de falar que a investigação contra ele começou na Polícia do Estado do Rio de Janeiro, assim como o Ministério Público Estadual.
Uma dezena de ministros, por unanimidade, decidiu que ele continuasse afastado. A narrativa de complô contra ele é mentirosa”. Ao assestar trechos de decisões judiciais contra Wilson Witzel,
Flávio ressaltou:
“Esse ser mentiroso veio tentar usar a CPI como palanque político. Fugiu da CPI. Wilson Arregão. É um covarde. Teve diversas falcatruas. Enganou o povo do Rio de Janeiro”.
Fonte; Folha Política