O presidente Jair Bolsonaro voltou a declarar nesta quinta-feira (24) que seu governo permanece sem registrar nenhuma caso de corrupção e criticou a cobertura jornalística sobre a compra das vacinas contra a Covid-19 da Covaxin.
De acordo com o presidente, não adianta a imprensa “inventar” histórias sobre a vacina, pois o governo não recebeu nenhuma dose do imunizante e, caso exista alguma irregularidade, o Executivo irá apurar.
O negócio entre o governo federal e a fabricante indiana da Covaxin, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos, é um dos principais focos das investigações da CPI da Covid, no Senado.
Entre os previstos para serem ouvidos pelos senadores estão o deputado Luis Miranda, que denunciou a Bolsonaro as supostas irregularidades e o empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa.
Durante visita técnica à Barragem de Oiticica, no Rio Grande do Norte, Bolsonaro retomou o discurso nacionalista e repetiu que “Deus, pátria, família e bandeira verde e amarela” não existiam no País “há até pouco tempo”. O presidente voltou a criticar a imprensa, disse que não tem que dar entrevistas.
– Eu não tenho que responder perguntas de muitos idiotas, que o tempo todo, só veem defeito na gente – declarou para em seguida retomar a defesa do voto impresso em 2022.
Durante o evento, o ministro das Comunicação, Fábio Faria, que acompanhou a comitiva do presidente Bolsonaro, fez ataques à governadora Fátima Bezerra, do PT.
O ministro criticou o anúncio de compras de imunizantes feito pela governadora, chamando-a de mentirosa e argumentando que “todas as vacinas até hoje aplicadas no Brasil foram compradas, adquiridas e pagas pelo presidente”.
Durante a visita, acompanharam o presidente, além do ministro das Comunicações, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.
*AE
Durante a visita, acompanharam o presidente, além do ministro das Comunicações, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.
*AE