A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou, na manhã desta quarta-feira (19), que não foi consultada sobre a operação da PF (Polícia Federal) que teve como alvo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e, de acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), “pode violar o sistema constitucional acusatório”.
“A respeito de notícias veiculadas pela imprensa de que autoridade com foro no STF foi alvo de busca e apreensão, a PGR informa que não foi instada a se manifestar sobre a medida, o que, em princípio, pode violar o sistema constitucional acusatório”, diz a nota da chefia do PGR, que não tem a assinatura de Augusto Aras, procurador-geral da República.
Salles é alvo da operação Akuanduba, que investiga agentes públicos e empresários do ramo madeireiro pela prática de crimes contra a administração pública.
“A respeito de notícias veiculadas pela imprensa de que autoridade com foro no STF foi alvo de busca e apreensão, a PGR informa que não foi instada a se manifestar sobre a medida, o que, em princípio, pode violar o sistema constitucional acusatório”, diz a nota da chefia do PGR, que não tem a assinatura de Augusto Aras, procurador-geral da República.
Salles é alvo da operação Akuanduba, que investiga agentes públicos e empresários do ramo madeireiro pela prática de crimes contra a administração pública.
Ao todo, a operação autorizou a Polícia Federal (PF) a cumprir 35 mandados de busca e apreensão, incluindo endereços ligados ao ministro, além de determinar a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Salles e de servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
*Pleno News