O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de sessão da Câmara dos Deputados para falar sobre o Orçamento, quando explicou os desafios de lidar com a pandemia que assola o mundo. Paulo Guedes disse: “2020 foi um ano trágico.
Trágico não só para o Brasil, mas também para a humanidade. Foi uma doença de proporções bíblicas, atingiu a todos de surpresa. A economia brasileira estava começando a reagir, com a arrecadação vindo bem acima do esperado, sugerindo que o crescimento estava acima de 2,5%, graças às reformas que fizemos [no Governo Bolsonaro] (...)”.
Além de ressaltar que, logo no início da pandemia, o Governo Bolsonaro disponibilizou R$5 bilhões para ações de Mandetta, Guedes argumentou: “Eu dizia que o Brasil iria surpreender o mundo novamente. Surpreendeu com a Reforma da Previdência, destinada a remover privilégios (...). Foi muito bom, foi muito importante porque tirou o Brasil da beira de um abismo fiscal.
Nós não teríamos como combater a pandemia. Teríamos sido engolidos pela crise. O Brasil teria colapsado se não tivéssemos previamente conseguido a Reforma da Previdência”. O ministro também mostrou que sua estratégia tem tido sucesso, conforme ele mesmo havia previsto, e contrariamente a “especialistas” frequentemente citados pela velha imprensa.
Guedes afirmou:
“As primeiras previsões do FMI eram de que íamos cair 10%. Eu dizia que o Brasil ia se recuperar em V. Começamos a recuperação. Tivemos uma queda menor que a maior parte dos países desenvolvidos”. Outrossim, o ministro retrucou mentiras e ataques ao Governo Bolsonaro que alegam que a gestão econômica estaria sendo “desastrosa”: “A Inglaterra caiu 9,6%. A Itália caiu acima de 8%. A França, acima de 7%. Japão, 4,5%. E, do Brasil, 4%. Caímos menos que as maiores economias do mundo”.
O ministro acrescentou: “O Brasil é o único país do mundo que, durante a pandemia, votou reformas estruturantes. Banco Central Independente, Novo Marco do Saneamento, do Gás Natural (...). Nós precisamos botar a vida em primeiro lugar e toda a nossa ideia de governo é relacionada a saúde, emprego e renda.
Vacinação em massa é o grande desafio, emprego - descobrimos que tínhamos 38 milhões de brasileiros subempregados, nem é salário, são ganhos informais, não contribuem para a previdência, são invisíveis, têm de trabalhar de dia para levar comida para casa à noite -, e renda - por um lado, emprego; por outro, a recomposição dos programas sociais”.
Nesta toada, ele alertou: “Quem estiver explorando cadáv* para fazer política...não vai dar certo. Nós temos que conviver, construindo um Brasil melhor. Às vezes, um está no governo. Às vezes, está outro, mas o Brasil está acima de tudo. É onde nós vivemos”.
*Folha Política