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Após não ouvirem o que queriam, CPI pode convocar Queiroga novamente.



O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e líder da Oposição no Senado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), reforçou críticas ao depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na comissão e afirmou que, para a maioria dos membros da CPI, “as respostas não foram satisfatórias”. Segundo ele, “há elementos que fortalecem talvez a possibilidade de uma reconvocação”.

Em entrevista à rede CNN Brasil, Randolfe avaliou que, apesar da possibilidade de uma nova convocação, os depoimentos para o mês de maio já estão agendados e não devem ter alteração na agenda. Segundo ele, na próxima semana, devem ser ouvidos o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, na quarta-feira (19), e o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, na quinta-feira (20).

De acordo com o parlamentar, os depoimentos dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, na semana passada, apontaram para um “comando paralelo” na gestão do Ministério da Saúde. Em sua avaliação, enquanto, de um lado, há uma influência da ciência; de outro, há influência do Palácio do Planalto, comandada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Questionado sobre a possibilidade de Pazuello adiar novamente seu depoimento, o senador garantiu que tais tentativas não terão sucesso. De acordo com especulações, o ex-ministro se articula para conseguir um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar o depoimento como testemunha. Nestas situações, o depoente se compromete a falar a verdade, e caso minta, pode responder por crime.

Segundo Randolfe, a estratégia se trata de um artifício jurídico e garantiu que “Pazuello será convocado à CPI como testemunha.”

– Eu, particularmente, não acredito que ele [habeas corpus] seja concedido – afirmou o senador.


Para a agenda da CPI na semana, Randolfe afirma que os depoimentos estão sendo escalados sob uma estratégia de possível conexão entre depoimentos sobre a aquisição de vacinas. Como exemplo, o senador afirma que há especulação de que a fala de Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal, nesta quarta-feira (12), deve ter alguma conexão com os depoimentos de Marta Díez, presidente da Pfizer no Brasil, e seu antecessor, Carlos Murillo, nesta quinta-feira (13).

– Compreendemos que Wajngarten tem informações preciosas sobre a gestão de Pazuello em relação à aquisição de vacinas da Pfizer – afirmou.

Nesta semana, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, também prestará depoimento na terça-feira (11). Segundo Randolfe, vão ser avaliadas possíveis intervenções políticas na Anvisa, em especial na aprovação de vacinas.

*Estadão

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