O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, atua para liberar o licenciamento ambiental da Ferrogrão, ferrovia considerada a principal rota de escoamento do agronegócio do país.
Desde 15 de março, as obras estão paradas a mando de Alexandre de Moraes, juiz do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu a um pedido do Psol. O magistrado argumentou que a ferrovia cortaria área de uma floresta protegida, o Parque Nacional do Jamanxim, no Pará.
Além disso, “invadiria” terras indígenas. Recentemente, Tarcísio tem articulado-se de modo a reverter o entendimento de Moraes. Após conversas a dois, a expectativa é a de que o ministro do STF recue nos próximos dias.
Segundo o governo, a Ferrogrão está dentro da chamada “faixa de domínio”, ou seja, distante das áreas de preservação ambiental e terras indígenas. Portanto, podem seguir adiante. O valor estimado de investimento na ferrovia é de R$ 12 bilhões.
Segundo o governo, a Ferrogrão está dentro da chamada “faixa de domínio”, ou seja, distante das áreas de preservação ambiental e terras indígenas. Portanto, podem seguir adiante. O valor estimado de investimento na ferrovia é de R$ 12 bilhões.
O projeto é visto como um divisor de águas no escoamento da produção no país, ao levar parte da carga do agro para os portos da região Norte, em vez de destinar toda a carga para os portos das regiões Sudeste e Sul.
O governo aposta na ferrovia para facilitar o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Estado de Mato Grosso, além do transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.
*Revista Oeste
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