Nesta sexta-feira dia 26, o presidente Bolsonaro sofreu uma derrota em um processo movido por uma jornalista da Folha de São Paulo. A jornalista Patrícia Campos Mello havia entrado na justiça contra o presidente, após o mesmo ter dito que ela queria dar o furo de qualquer jeito, em referência a furo jornalístico. “ela queria, ela queria um furo. Ela queria dar o furo [risada geral] a qualquer preço contra mim” disse Bolsonaro na ocasião.
A decisão foi de primeiro grau e foi proferida pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara do Foro Central Cível de São Paulo. Contudo, embora Patrícia Campos pedisse uma indenização de R$ 50 mil, o valor foi determinado em R$ 20 mil reais por danos morais. >
A jornalista foi autora de diversas reportagens em ataque a Bolsonaro, sempre com insinuações de irregularidades na campanha de 2018. Por conseguinte, as reportagens eram de que havia empresários patrocinando disparo de mensagens anti-PT. Mas nunca foi provado nada sobre o caso e segue até nos dias de hoje indefinidos.
Para se defender o presidente Jair Bolsonaro disse que apenas expôs as suas opiniões de natureza política e que o tremo furo esta dentro do contexto jornalístico e que não houve intenção de ofender a jornalista. “tratando-se do exercício do direito de livre expressão e informação. As ofensas não teriam partido do réu, mas sim dos comentários realizados na rede social”, disse a defesa do presidente.
Por fim, a magistrada decretou a derrota de Bolsonaro nesse processo, falando sobre o impacto de suas declarações por ser o presidente do país. “Primeiramente, devemos considerar a profissão da autora, jornalista, conhecida na mídia não só nacional e também o cargo político ocupado pelo réu, a Presidência da República e, portanto, suas declarações reverberam por todo o país e também no exterior”, afirmou.