A deputada federal Aline Sleutjes conversou, em uma transmissão ao vivo, com o jornalista Alexandre Garcia, quando falaram, entre outros assuntos, sobre o tratamento dado pela esquerda ao agronegócio, um dos pilares da economia brasileira.
A deputada, que foi eleita presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, apontou a importância de recuperar a imagem do País, rebatendo a campanha de desinformação promovida com a participação da velha imprensa. O jornalista Alexandre Garcia ressaltou: “A comissão de Agricultura é a mais importante.
Vamos pensar no seguinte: digamos que não tenha mais petróleo no mundo. O que vai acontecer? Vão parar as máquinas, mas não as pessoas. As pessoas param se não houver mais alimento. É a energia, o combustível que nos movimenta, que movimenta a população do mundo”. Neste contexto, ele esmiuçou: “E ele sai de onde? Da prateleira do supermercado? Não. Sai do suor. Do suor de quem produz.
Quem produz proteína animal, vegetal, quem produz carboidratos. O alimento sai do chão e este chão precisa ser cuidado. Sobretudo, é suor semeado. É o setor mais importante do mundo. Sem o agro, morremos de fome” A deputada federal Aline Sleutjes acrescentou: “Colocam uma visão distorcida como se o produto rural fosse um problema.
Não sabem que alimentamos o Brasil e exportamos para mais 160 países. Temos o celeiro do mundo com apenas 7.6% do nosso território, tendo 66% do território preservado. Pena que só falam mal de nosso país”. Alexandre Garcia, por sua vez, esclareceu a interferência das manipulações ideológicas no debate público: “A culpa é da União Soviética, que acabou. Quando acabou, esse pessoal ficou sem matriz, não sabia o que fazer, ficou desesperado. Inventaram outras matrizes.
Viram que não dava para fazer revolução pelas armas e seguiram Gramsci. Pela faculdade, fazer a cabeça de quem se forma na faculdade, jornalistas, nas áreas mais sensíveis, fazer a cabeça de advogados, da arte. Eles têm que odiar o campo, pois o campo é uma força muito grande que impede a revolução. Fechou o Kremlin, ficaram perdidos”.
*Folha Política