“Lá na frente a gente vê quem errou”, diz Lira ao defender ações de Bolsonaro na pandemia “Lá na frente a gente vê quem errou”, diz Lira ao defender ações de Bolsonaro na pandemia “Lá na frente a gente vê quem errou”, diz Lira ao defender ações de Bolsonaro na pandemia Pular para o conteúdo principal

“Lá na frente a gente vê quem errou”, diz Lira ao defender ações de Bolsonaro na pandemia



Durante entrevista para Grupo Prerrogativas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), saiu em defesa de Bolsonaro e disse que o presidente da República não tem culpa pelas mortes decorrentes da pandemia de covid-19.

“Todos nós temos que remar no mesmo sentido. Não adianta agora alguém fazer proselitismo e barganha política em cima de CPI [referente à comissão criada para investigar as ações do governo e dos estados no combate à pandemia]. Lá na frente a gente vê quem errou, acertou, quem errou dolosamente (….) Em guerra vale tudo, existe uma emergência para achar soluções”, disse Lira.

Lira também criticou a Lava Jato:

“Aquilo [as mensagens supostamente trocadas entre procuradores e o ex-juiz Sergio Moro] não é diálogo, é combinação de resultado para desestabilizar o sistema político brasileiro. A Lava Jato durou 6 anos, o dobro do período do terror na França, um estado policial muito duro. 

Como vários, fui vítima da Lava Jato. Fui denunciado e exposto durante 5 anos sem ter nenhuma relação com o delator, meu inimigo político pessoal. Quem faz a delação nos moldes da que fazia a Lava Jato de Curitiba denunciava quem queria e livrava quem queria”, disse


Caso Daniel Silveira:

Segundo Lira, apesar de o Supremo ter agido em defesa do Estado Democrático de Direito, não há uma legislação clara sobre o tema, tanto que a Corte recorreu à Lei de Segurança Nacional para embasar a prisão de Silveira.

“Nessa esteira, tivemos a decisão política [pela manutenção da prisão do deputado], de deixar claro que não tem uma imunidade ilimitada. O parlamentar não tem o direito e liberdade de expressão ilimitada, isso foi deixado claro por mais de 360 votos, mas os deputados que não praticam esses excessos cobram uma solução, já que sentem que a prerrogativa foi abalada”, ponderou.

“Aquilo [a atitude de Daniel Silveira] é uma exceção, é um ponto fora da curva, é lateral ao processo democrático. Nossa intenção é a melhor possível, não estamos reescrevendo a Constituição como um todo, estamos estabelecendo o Estado Democrático de Direito.

Qualquer ato antidemocrático, a defesa da pedofilia, do estupro, qualquer parlamentar que cometa esses crimes será preso e será mantido preso, porque alargamos a possibilidade de prisão preventiva. As coisas precisam ser tratadas como elas são”, destacou o presidente.

*Gazeta Brasil
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