Um grupo teatral do Rio de Janeiro gerou polêmica ao anunciar o lançamento de sua nova peça teatral intitulada “Precisamos Matar o Presidente”.
O grupo Blabonga Cia Teatral, dirigida pelo ator e diretor Davi Porto, repercutiu nas redes sociais com o nome desta peça.
Obviamente, o título da obra é em referência ao Presidente Jair Bolsonaro, e segundo o grupo, o espetáculo é uma manifestação “artística e cultural”:
“O espetáculo assim como qualquer outra arte nasce de uma necessidade. Seja ela financeira, romântica ou existencial. A pandemia acabou unindo todas essas necessidades que juntas ultrapassaram toda a relutância que existia de levar o teatro para o mundo virtual. Somada a necessidade surgiu o descaso do governo atual, que ainda transformou cada artista em inimigo do estado”, disse Davi Porto ao Diário do Rio.
E acrescentou:
“Eu acredito que na vida política tem muito aquela coisa de você repudiar as pessoas, de você discordar das pessoas. Isto é uma ordem natural, mas de repente tudo que restou foi o ódio. Entender esse ódio, esse sentimento e a relação com a vida dos artistas foi algo que me cativou. A ideia não é matar o presidente. A ideia não é matar ninguém. A ideia é transformar essa força, esse ódio, esse sentimento motriz em algo como o teatro.”
O Secretário Nacional de Fomento à Cultura do Governo Federal, André Porciúncula, repudiou a peça teatral em suas redes sociais:
“Eis o tipo de ‘peça’ que uma elite militante doentia (agora desesperada com a perda do dinheiro público) promoveu na cultura nas últimas décadas. O resgate cultural será lento e trabalhoso, mas devolveremos a cultura a sanidade dos valores do homem comum”, declarou.
Eis o tipo de “peça” que uma elite militante doentia (agora desesperada com a perda do dinheiro público) promoveu na cultura nas últimas décadas. O resgate cultural será lento e trabalhoso, mas devolveremos a cultura a sanidade dos valores do homem comum. pic.twitter.com/KUrbeJiq4G
— André Porciuncula (@andreporci) February 26, 2021
Nas redes sociais, diversos internautas também criticaram o nome da peça teatral:
Fonte: Conexão Política