Juiz plantonista da 10ª Vara Federal de Brasília, Waldemar Claudio de Carvalho negou ao ex-presidente Lula o compartilhamento de mensagens obtidas pela operação Spoofing.
O acesso ao conteúdo hackeado do celular de autoridades — sobretudo de membros da Lava Jato — foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, na segunda-feira 28. O magistrado da Corte permitiu a Lula ver as mensagens que têm conexão direta ou indireta com o petista.
Deu prazo de 10 dias e exigiu o acompanhamento de peritos. Contudo, Claudio de Carvalho acolheu uma manifestação do Ministério Público Federal alegando ser impossível a adoção das medidas de segurança para liberar as mensagens durante o plantão de Ano Novo.
A estratégia da defesa de Lula é provar que o ex-juiz Sergio Moro agiu com parcialidade nos casos em que atuou contra o ex-presidente. Lula é condenado em dois processos com provas obtidas pela Operação Lava Jato: o do tríplex do Guarujá (SP) e do sítio em Atibaia (SP).
A estratégia da defesa de Lula é provar que o ex-juiz Sergio Moro agiu com parcialidade nos casos em que atuou contra o ex-presidente. Lula é condenado em dois processos com provas obtidas pela Operação Lava Jato: o do tríplex do Guarujá (SP) e do sítio em Atibaia (SP).
Em outubro do ano passado, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou, por unanimidade, recursos que pediam o acesso de Lula a esses diálogos, em parte divulgados pelo site de esquerda Intercept Brasil na série de reportagens que ficou conhecida como Vaza Jato.
Além de duas condenações, Lula enfrenta ainda duas denúncias da Lava Jato de Curitiba, quatro ações na Justiça Federal do Distrito Federal e uma na Justiça Federal de São Paulo. No entanto, ele nega todas as acusações.
Fonte: Revista Oeste